terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Chega!

O mundo é estranho, e nele já não há razão pra mim.
Não voltarei pra casa hoje, não há ninguém à me esperar,
Então me deitarei sobre o chão frio para de alguma forma aliviar meu peito ardente.

Meus olhos andam lacrimejando, e as lágrimas são como devastadoras ondas de desprezo, vazio dor e solidão.

Hoje vou ficar aqui, deitada, imóvel, silênciosa, secreta.
Não farei absolutamente nada, preciso evitar mais farpas em meu coração.
E o amor era uma farpa difícil de arrancar.

Ainda me lembro de noites alegres e calorosas,
Mas já não me contento com lembranças, por isso, hoje incinerarei todas elas.

Já chega de ilusões, preciso viver!

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