segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Farol, luz, eu - eu luz, farol...

A pouco descobri quem sou. Na verdade, descobri como sou, afinal, não poderei me definir perfeitamente nunca.
Sim, eu sou uma metamorfose ambulante.
Mas, enfim, descobri que às vezes -ok, na maioria delas- me assemelho a um farol. sim um farol, aquele que serve de indicador de rota para barcos, sabe?!
Aí você me pergunta : como assim, um farol?
Sim, um FAROL. Descobri que tenho a função de ser aquela luzinha que se enxerga bem de longe, que ajuda a indicar o caminho, embora não vá por ele com você.
Cercado por ondas, marés altas e baixas, chuvas tempestuosas ou dias de sol, o farol nunca tem companhia por muito tempo, a não ser o canto dos pássaros, a brisa e o sussurrar das ondas se quebrando.
Assim sou eu. Sempre sou amiga, apoio, defendo, faço companhia, digo que a esperança não acabou, mostro o caminho, luto, mas no fim, eu estou novamente sozinha.
Alguns amigos permanecem por mais tempo. Diria que esses são os amigos ondas, ou brisas, depende de sua intensidade.
Descobri que minha função é ser luz, ponto de referência, sinalização, um farol.
Sim, eu sou um FAROL.

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